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ASPECTOS ECONÔMICOS PRODUTO INTERNO BRUTO - PIB A economia mato-grossense vem, nos últimos anos, registrando taxas expressivas de crescimento do PIB - Produto Interno Bruto - e bem mais elevadas do que a média nacional, conforme demonstramos no quadro seguinte:
O montante do PIB nacional e do Estado de Mato Grosso, em valores absolutos e per-capita, pode ser visualizado como se segue:
CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA O consumo de energia elétrica no Estado vem registrando também taxas elevadas de crescimento nos últimos anos, conforme se discrimina:
O consumo de energia elétrica no Estado registrou um crescimento de 53,94% no período 1994/98, com média anual de 13,49% sendo bastante significativa e maior do que a média nacional no período considerado. O crescimento do número de consumidores foi de 22,78% com média anual de 5,7% também representativa. GERAÇÃO DE ICMS A arrecadação de ICMS por atividade econômica no período 1996/98 teve o seguinte desempenho:
EXPORTAÇÕES A pauta das exportações do Estado em 1998 estava assim constituída:
Os produtos dos complexos soja e carnes lideram as exportações do Estado com 91,47% do valor total exportado em 1998. As exportações por blocos econômicos em 1998, podem ser assim discriminadas:
O Estado ocupa a 10ª posição no ranking nacional e a 1ª na Região Centro-Oeste em relação às transações com o exterior. A União Européia, os Estados Unidos e a Ásia constituem os mercados de destino das exportações mato-grossenses mais expressivos, seguidos pelos países do Mercosul. A nossa Balança Comercial em 1998 teve um superavit de US$ 561,40 milhões assim distribuído, dando ênfase aos países do MERCOSUL:
Os indicadores macroeconômicos anteriores mostram o perfil básico da economia do Estado de Mato Grosso que cresce acima da média nacional e oferece enormes perspectivas para os investidores. A AGROPECUÁRIA MATO-GROSSENSE A área cultivada do Estado é da ordem de 4,5 milhões de hectares, excluindo-se as pastagens, para uma produção aproximada de 22 milhões de toneladas, sendo 10,78 milhões de grãos, destacando-se a soja, o algodão, o arroz, o milho, o feijão e o café. As outras culturas são: cana-de-açúcar, mandioca, borracha natural e frutas, como manga, acerola, banana, abacaxi e coco-da-bahia. A participação de Mato Grosso no ranking da produção agropecuária nacional e regional em 1999 pode ser assim discriminada:
Na safra 98/99 o plantio de soja foi 2,64 milhões de hectares e a produção de 7,47 milhões de toneladas. A evolução da produção dos principais produtos agrícolas no Estado nos últimos dois anos pode ser assim discriminada:
Vale registrar o excelente desempenho da produção de algodão com crescimento de 120% nos últimos 2 anos, por conta de um Programa de Incentivo do Governo Estadual, o PROALMAT e da intensa pesquisa de novas variedades efetuada no Estado pela Fundação Mato Grosso, entidade privada, formada por associações de produtores da região de Rondonópolis. A nossa produtividade agrícola em determinadas culturas é excepcional, superando os índices nacionais e internacionais. É o caso da soja que registra índices de 2.708 Kg/ha e o algodão com 200 @/ha. O rebanho bovino atual do Estado é de 16,6 milhões de cabeças e ocupa a 3ª posição em relação aos Estados da região Centro-Oeste e a 4ª posição no ranking nacional. A evolução do efetivo dos rebanhos do Estado nos últimos biênios pode ser assim discriminada:
O Governo do Estado implantou um programa de incentivo fiscal buscando a melhoria da qualidade e da produtividade da pecuária de corte em Mato Grosso, o PROMMEPE - Programa Mato-grossense de Melhoria da Pecuária de Corte que vem registrando amplo sucesso. O Governo também implantou o Programa "Granjas de Qualidade" que tem contribuído para fomentar a instalação de diversos projetos de suinocultura no Estado. Trata-se de um sistema de devolução ao pecuarista de parte do ICMS incidente sobre a comercialização de novilhos precoces e de suínos de alta linhagem, com frigoríficos credenciados, o que tem melhorado a rentabilidade da pecuária mato-grossense. O Estado vem executando, através de parceria com a iniciativa privada, um programa de combate à febre aftosa, com campanhas de vacinação sistematizadas, e já conta com alguns frigoríficos credenciados à exportação de carne bovina para a Comunidade Européia e outros blocos econômicos mundiais. PRODUÇÃO MINERAL A atividade extrativa mineral é tradicional e diversificada no Estado. Entre estes bens minerais se destacam o ouro, o diamante, o calcário, a cassiterita, a água mineral, o granito, a argila, a pedra britada, entre outros. Durante o ano de 1996, o Estado foi o segundo maior produtor de diamante o terceiro maior produtor de ouro do país. A produção oficial correspondente está especificada abaixo:
O PARQUE INDUSTRIAL O Parque Industrial conta atualmente com aproximadamente 5 mil indústrias, das quais 90% são micro e pequenas empresas. Os segmentos mais representativos são o setor madeireiro/mobiliário, bebidas e alimentos, com destaque para os complexos soja, carnes e derivados. O setor madeireiro/mobiliário é composto por aproximadamente 938 empresas que processam em torno de 4 milhões de m3/ano de madeiras extraídas de florestas nativas, oriundas de projetos de manejo sustentado. O Estado já possui uma área de 15 mil hectares de reflorestamento de essências para serraria e laminação (mogno, pinho cuiabano e teca) e cerca de 15 mil hectares de eucalipto para fins energéticos.
O complexo agroindustrial da soja é representado por seis unidades esmagadoras, com capacidade de processar 39% da produção estadual.
O setor de proteínas animais compõe de 20 frigoríficos médios e grandes para abate de bovinos, dois de suínos e três de aves.
O Estado conta ainda com unidades de processamento de couro bovino na seguinte magnitude:
O segmento de produtos lácteos tem a seguinte estrutura produtiva em Mato Grosso:
O setor sucro-alcooleiro é um outro destaque da indústria mato-grossense. Na safra 98 o setor moeu 10,5 milhões de toneladas de cana-de-açúcar, colhidas numa área de 135 mil hectares, para uma produção de 494 milhões de litros de álcool carbu-rante e 9,6 milhões de sacas de açúcar cristal e refinado.
O setor de bebidas conta com 02(duas) cervejarias e 06(seis) fábricas de refrigerantes com a seguinte capacidade instalada:
O Estado já conta também com algumas fábricas de ração animal, processando insumos derivados do segmento agroindustrial, como se segue:
O segmento algodoeiro conta atualmente com 106 unidades de beneficiamento de algodão que produz algodão em pluma, tendo como sub-produto o caroço de algodão, insumo das fábricas de óleo de algodão. Conta ainda com uma moderna unidade de deslintamento de caroço de algodão para semente.
As unidades de processamento de minerais não-metálicos no Estado têm a seguinte estrutura produtiva instalada:
Finalmente, o quadro seguinte mostra o perfil do setor industrial mato-grossense, por números de indústrias, nos diversos setores.
A INFRA-ESTRUTURA ECONÔMICA TRANSPORTES O Estado de Mato Grosso tem ligações asfálticas com os demais estados do país através da BR-163, proveniente de Mato Grosso do Sul e que corta o Estado no sentido sul-norte, passando por Cuiabá em direção a Santarém(PA) e BR-364, proveniente de Goiás, que cruza o Estado no sentido sudeste-oeste, passando por Cuiabá com destino a Porto Velho-RO. A BR-70 interliga a capital do Estado com a capital do País, Brasília, passando por Barra do Garças, no Vale do Araguaia, de onde sai a BR-158, em direção norte, com destino a Marabá, no sul do Pará. As BRs163 e 364 são interligadas por um trecho da BR-80. Mato Grosso ainda conta com um trecho significativo da rodovia internacional BV-8, que interliga Brasília a Caracas, na Venezuela. Com o término da construção da Ferronorte, estaremos interligados com o sistema ferroviário nacional através da FEPASA e, numa 2ª etapa, com o Triângulo Mineiro, podendo atingir tanto os portos de São Paulo como os do Rio de Janeiro e Espírito Santo. A interligação do Estado com os países do Cone-Sul pode ser feita pela Hidrovia Paraguai-Paraná com 3.442 Km de extensão de Cáceres a Buenos Aires, passando por Corumbá(MS), Assunção-Paraguai, Barranqueras e Rosário-Argentina, Nova Palmira-Uruguai e Campana-Argentina. É um corredor de escoamento de grãos, principalmente de soja, das regiões Oeste e médio Norte do Estado. A Hidrovia Rio das Mortes-Araguaia-Tocantins em implantação, será a ligação de Mato Grosso com a Europa, costa leste dos Estados Unidos e Canadá, saindo de Nova Xavantina até Xambioá(TO), em um processo multimodal, seguindo por rodovia até Imperatriz(MA), onde alcança as ferrovias Norte-Sul e Carajás, chegando ao porto de Itaqui(MA). É o corredor de escoamento da produção da região Leste do Estado. A região Norte do Estado é servida por um outro corredor multimodal de escoamento que é a Hidrovia Teles Pires- Juruena-Tapajós, em implantação, que interliga os municípios de Alta Floresta(MT) até Cachoeira Rasteira(MT) por rodovia e por hidrovia até Santarem(PA) com uma extensão de 1.043 km. Uma outra opção de escoamento da produção agrícola do Estado, especialmente soja, em plena operação é a Hidrovia Madeira-Amazonas que liga Porto Velho(RO) a Itacoatiara(AM) e que serve a região Oeste, através da BR-364. A hidrovia vem sendo explorada pelo Grupo Maggi que tem uma frota de transporte fluvial de 21 balsas, cada uma com capacidade de transportar 2 mil toneladas e ainda 4 empurradores. Dado a sua posição limítrofe com a Bolívia, Mato Grosso, a partir do modal rodoviário, estará ligado à Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia e daí aos portos do norte do Chile e sul do Peru, no Oceano Pacífico, podendo intensificar o intercâmbio comercial, cultural e turísticos com esses países, com a costa oeste dos Estados Unidos e com os países do sudeste asiático. ENERGIA O Estado de Mato Grosso possui uma capacidade de suprimento da ordem de 536 MW, dos quais 356 MW são provenientes das usinas de Itumbiara e Cachoeira Dourada em Goiás, através de três linhas de transmissão, sendo duas de 230 Kv e uma de 138 Kv. Praticamente todos os Municípios do Estado dispõem de oferta de energia elétrica, com suprimento sob a responsabilidade da CEMAT - Centrais Elétricas Mato-grossense S/A recentemente privatizada, integrando agora o GRUPO REDE. O nosso potencial hidráulico é da ordem de 17.500 MW o que tem despertado o interesse de investidores privados, que já operam quatro usinas que totalizam 89,7 MW e dezoito projetos estão em tramitação junto a ANEEL e órgãos ambientais, totalizando 681 MW. FURNAS em parceria com a iniciativa privada, retomou recentemente as obras da APM Manso que terá uma capacidade de geração de 210 MW e inauguração prevista da 1a. turbina (52 MW) em 2001. Em Cuiabá encontra-se em fase de construção uma usina termoeletrica, do Grupo Norte-americano ENRON, com o seguinte cronograma: Já está sendo ofertados 150 MW, utilizando como combustível o óleo diesel. No ano 2000, serão ofertados mais 330 MW, que serão gerados a partir do gás natural oriundo de um ramal do Gasoduto Brasil-Bolívia (duto de 32") que sairá da região de San José, na Bolívia e chegará a Cuiabá, passando por Cáceres, em um percurso aproximado de 600 Km em duto de 18". Existem em execução no Estado, através da inciativa privada, aproximadamente 15 projetos de PCH - Pequenas Centrais Hidroelétricas que deverão acrescentar mais 120 MW à oferta energética estadual e que adicionando-se as hidroelétricas de Manso, Guaporé, Itiquira e Ponte de Pedra, que devem ser inauguradas entre 2000 e 2001, teremos no Estado uma oferta de 1.200 MW, para um consumo estimado de 800 MW em 2001. Com o equacionamento energético do Estado, Mato Grosso, de importador de energia, passará a exportador, em um curto espaço de tempo. A partir do ano 2000, com a chegada do Gasoduto a Cuiabá para abastecer a UTE, haverá uma disponibilidade de 500 mil m3/dia de gás natural para atender outros consumos como o industrial, residencial etc. O gás natural tem uma significativa variedade de aplicações como combustível térmico e automotivo e como matéria-prima para as indústrias petroquímicas e de fertilizantes.
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Última atualização: 12 de agosto de 1999 |