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ASPECTOS ECONÔMICOS

PRODUTO INTERNO BRUTO - PIB

A economia mato-grossense vem, nos últimos anos, registrando taxas expressivas de crescimento do PIB - Produto Interno Bruto - e bem mais elevadas do que a média nacional, conforme demonstramos no quadro seguinte:

Média Anual de Variação do PIB
1990/1996
Discriminação
Média Anual (%)
Brasil
2,77
Mato Grosso
4,08

O montante do PIB nacional e do Estado de Mato Grosso, em valores absolutos e per-capita, pode ser visualizado como se segue:

PIB - Produto Interno Bruto - 1996
Discriminação
Valor US$ Milhões
US$ Per-Capita
Brasil
749.048
4.769
Mato Grosso
8.240
3.685

CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA

O consumo de energia elétrica no Estado vem registrando também taxas elevadas de crescimento nos últimos anos, conforme se discrimina:

Consumo de Energia Elétrica
Discriminação
1994
1995
1996
1997
1998
Consumo
1.755.176
2.000.388
2.139.425
2.388.673
2.701.984
Nº Consumidores
420.652
448.793
469.657
498.427
516.473

O consumo de energia elétrica no Estado registrou um crescimento de 53,94% no período 1994/98, com média anual de 13,49% sendo bastante significativa e maior do que a média nacional no período considerado. O crescimento do número de consumidores foi de 22,78% com média anual de 5,7% também representativa.

GERAÇÃO DE ICMS

A arrecadação de ICMS por atividade econômica no período 1996/98 teve o seguinte desempenho:

Mato Grosso - Arrecadação do ICMS por Atividade Econômica - R$ Milhões
Atividades
1996
1997
1998
Comércio
237,23
247,64
213,13
Indústria
250,57
132,57
355,62
Pecuária
26,38
22,36
10,20
Agricultura
68,01
54,04
37,47

Transportes

49,87
54,04
40,34
Comunicações
57,05
55,15
68,03
Outros
152,12
418,54
96,56
Total
841,23
973,85
821,35

 

Exportações do Estado de Mato Grosso (1995/98)
Anos
Valor - US$ Milhões
Variação (%)
1995
426
-
1996
659
55
1997
927
41
1998
649
30

EXPORTAÇÕES

A pauta das exportações do Estado em 1998 estava assim constituída:

MT - Exportações/Principais Produtos 1998
Produtos
Valor - US$ 1.000,00
Part. (%)
Soja-Grãos
313.027,29
48,19
Farelo de Soja
155.699,25
23,97
Óleo de Soja
34.811,00
5,36
Carnes
90.614,74
13,95
Açúcar
4.222,19
0,65
Cimento
854,24
0,13
Madeiras
28.790,40
4,43
Diamante
6.002,98
0,92
Couro Bovino
7.908,73
1,22
Outros
7.683,38
1,18
Total
649.614,20
100,00

Os produtos dos complexos soja e carnes lideram as exportações do Estado com 91,47% do valor total exportado em 1998. As exportações por blocos econômicos em 1998, podem ser assim discriminadas:

MT - Exportações - Blocos Econômicos
Discriminação
Valor - US$ Milhões
Part. (%)
União Européia
473.715,09
72,92
Ásia e Oriente Médio
100.153,84
15,42
Mercosul
7.225,56
1,57
Outros Blocos
68,519,71
10,09
Total
649.614,20
100,00

O Estado ocupa a 10ª posição no ranking nacional e a 1ª na Região Centro-Oeste em relação às transações com o exterior. A União Européia, os Estados Unidos e a Ásia constituem os mercados de destino das exportações mato-grossenses mais expressivos, seguidos pelos países do Mercosul. A nossa Balança Comercial em 1998 teve um superavit de US$ 561,40 milhões assim distribuído, dando ênfase aos países do MERCOSUL:

MT - Valor das Exportações e das Importações / US$ 1.000,00
Países
Exportações
Importações
Saldo
Argentina
5.015,27
2.742,04
2.273,23
Paraguai
151,49
258,87
(107,38)
Uruguai
2.058,80
304,18
1.754,62
Chile
13,21
141,19
(127,98)

Bolívia

11.861,58
343,95
11.517,63
Demais Países
632.787,08
84.418,77
548.368,31
Total
649.614,20
88.209,00
548.368,31

Os indicadores macroeconômicos anteriores mostram o perfil básico da economia do Estado de Mato Grosso que cresce acima da média nacional e oferece enormes perspectivas para os investidores.

A AGROPECUÁRIA MATO-GROSSENSE

A área cultivada do Estado é da ordem de 4,5 milhões de hectares, excluindo-se as pastagens, para uma produção aproximada de 22 milhões de toneladas, sendo 10,78 milhões de grãos, destacando-se a soja, o algodão, o arroz, o milho, o feijão e o café. As outras culturas são: cana-de-açúcar, mandioca, borracha natural e frutas, como manga, acerola, banana, abacaxi e coco-da-bahia.

A participação de Mato Grosso no ranking da produção agropecuária nacional e regional em 1999 pode ser assim discriminada:

Posição de Mato Grosso no Ranking Nacional e Regional
Tipos de Produtos
Brasil
Centro-Oeste
Soja
Arroz
Algodão Herbáceo
Cana-de-açúcar
Milho
Bovinos
Suínos
13º
Aves
13º

Na safra 98/99 o plantio de soja foi 2,64 milhões de hectares e a produção de 7,47 milhões de toneladas. A evolução da produção dos principais produtos agrícolas no Estado nos últimos dois anos pode ser assim discriminada:

Mato Grosso - Produção Agrícola / em t
Produtos
1997/98
1998/99
Algodão
253.821
557.634
Arroz
734.927
1.801.937
Cana-de-açúcar
10.706.695
10.378.088
Mandioca
237.997
282.072
Milho
1.137.860
1.453.583
Soja
7.101.670
7.466.389
Café
16.170
33.399
Feijão
20.376
27.436

Vale registrar o excelente desempenho da produção de algodão com crescimento de 120% nos últimos 2 anos, por conta de um Programa de Incentivo do Governo Estadual, o PROALMAT e da intensa pesquisa de novas variedades efetuada no Estado pela Fundação Mato Grosso, entidade privada, formada por associações de produtores da região de Rondonópolis. A nossa produtividade agrícola em determinadas culturas é excepcional, superando os índices nacionais e internacionais. É o caso da soja que registra índices de 2.708 Kg/ha e o algodão com 200 @/ha.

O rebanho bovino atual do Estado é de 16,6 milhões de cabeças e ocupa a 3ª posição em relação aos Estados da região Centro-Oeste e a 4ª posição no ranking nacional. A evolução do efetivo dos rebanhos do Estado nos últimos biênios pode ser assim discriminada:

Mato Grosso - Efetivo dos Rebanhos (Em mil cabeças)
Efetivos
1992
1994
1996
Bovino
10.138,38
12.653,94
14.759,80
Bubalino
35,8
35,2
37,11
Suíno
872,35
947,63
1.025,19
Ovino
80,61
92,06
107,70
Caprino
27,82
33,30
38,68
Aves
7.253,15
10.688,91
12.853,78

O Governo do Estado implantou um programa de incentivo fiscal buscando a melhoria da qualidade e da produtividade da pecuária de corte em Mato Grosso, o PROMMEPE - Programa Mato-grossense de Melhoria da Pecuária de Corte que vem registrando amplo sucesso. O Governo também implantou o Programa "Granjas de Qualidade" que tem contribuído para fomentar a instalação de diversos projetos de suinocultura no Estado. Trata-se de um sistema de devolução ao pecuarista de parte do ICMS incidente sobre a comercialização de novilhos precoces e de suínos de alta linhagem, com frigoríficos credenciados, o que tem melhorado a rentabilidade da pecuária mato-grossense. O Estado vem executando, através de parceria com a iniciativa privada, um programa de combate à febre aftosa, com campanhas de vacinação sistematizadas, e já conta com alguns frigoríficos credenciados à exportação de carne bovina para a Comunidade Européia e outros blocos econômicos mundiais.

PRODUÇÃO MINERAL

A atividade extrativa mineral é tradicional e diversificada no Estado. Entre estes bens minerais se destacam o ouro, o diamante, o calcário, a cassiterita, a água mineral, o granito, a argila, a pedra britada, entre outros. Durante o ano de 1996, o Estado foi o segundo maior produtor de diamante o terceiro maior produtor de ouro do país. A produção oficial correspondente está especificada abaixo:

Quadro Estatístico da Produção Mineral do Estado de Mato Grosso - 1996
Substância Mineral
Produção
Ouro (g)
6.792.017
Calcário p/ Produção de Cimento (t)
600.000
Calcário p/ Corretivos de Solos (t)
1.767.656
Diamante (ct)
3.549
Pedra Britada (m3)
367.966
Água Mineral (l)
43.429.245
Areia (m3)
596.999
Argila p/ Cerâmica Vermelha (m3)
104.787
Argila p/ Cimento
130.000
Granito (m3)
136
Granito (m2)
773

O PARQUE INDUSTRIAL

O Parque Industrial conta atualmente com aproximadamente 5 mil indústrias, das quais 90% são micro e pequenas empresas. Os segmentos mais representativos são o setor madeireiro/mobiliário, bebidas e alimentos, com destaque para os complexos soja, carnes e derivados. O setor madeireiro/mobiliário é composto por aproximadamente 938 empresas que processam em torno de 4 milhões de m3/ano de madeiras extraídas de florestas nativas, oriundas de projetos de manejo sustentado. O Estado já possui uma área de 15 mil hectares de reflorestamento de essências para serraria e laminação (mogno, pinho cuiabano e teca) e cerca de 15 mil hectares de eucalipto para fins energéticos.

Madeira - Capacidade Instalada (Posição em dez/97)
Discriminação
Unidade
Quantidade
Compensados
m3/mês
9.550
Laminados
m3/mês
31.800
Serrados
m3/mês
300.000

O complexo agroindustrial da soja é representado por seis unidades esmagadoras, com capacidade de processar 39% da produção estadual.

Indústrias de Processamento de Soja - Capacidade Instalada (Posição em dez/97)
Discriminação
Unidade
Quantidade
Produção de soja-grão
t/safra
7.466.389
Esmagamento
t/safra
2.900.00

O setor de proteínas animais compõe de 20 frigoríficos médios e grandes para abate de bovinos, dois de suínos e três de aves.

Frigoríficos - Capacidade Instalada (Posição em dez/97)
Discriminação
Unidade
Quantidade
Abate de bovinos
cabeças/dia
10.000
Carne bovina
t/ano
154.000
Carne suína
t/ano
376
Aves
Aves/mês
2.740.000

O Estado conta ainda com unidades de processamento de couro bovino na seguinte magnitude:

Curtumes - Capacidade Instalada (Posição em dez/97)
Discriminação
Unidade
Quantidade
Couro Wet Blue
Peças/mês
82.000

O segmento de produtos lácteos tem a seguinte estrutura produtiva em Mato Grosso:

Laticínios - Capacidade Instalada (Posição em dez/97)
Discriminação
Unidade
Quantidade
Leite Pasteurizado
Litros/mês
11.400.000
Queijo Mussarela
kg/mês
750.000
Queijo Prata
kg/mês
105.000
Manteiga
kg/mês
123.000

O setor sucro-alcooleiro é um outro destaque da indústria mato-grossense. Na safra 98 o setor moeu 10,5 milhões de toneladas de cana-de-açúcar, colhidas numa área de 135 mil hectares, para uma produção de 494 milhões de litros de álcool carbu-rante e 9,6 milhões de sacas de açúcar cristal e refinado.

Usinas de Álcool e Açúcar- Capacidade Instalada (Posição em dez/97)
Discriminação
Unidade
Quantidade
Produção de cana-de-açúcar
t/safra
9.480.000
Álcool Hidratado
m3/safra
560.500
Açúcar cristal
t/safra
366.700

O setor de bebidas conta com 02(duas) cervejarias e 06(seis) fábricas de refrigerantes com a seguinte capacidade instalada:

Fábricas de Bebidas - Capacidade Instalada (Posição em dez/97)
Discriminação
Unidade
Quantidade
Cervejas e Chopp
litros/mês
14.800.000
Refrigerantes
litros/mês
11.200.000
Água Mineral/potável
litros/mês
5.400.000

O Estado já conta também com algumas fábricas de ração animal, processando insumos derivados do segmento agroindustrial, como se segue:

Ração Animal - Capacidade Instalada
Discriminação
Unidade
Quantidade
Ração animal
t/mês
60.000

O segmento algodoeiro conta atualmente com 106 unidades de beneficiamento de algodão que produz algodão em pluma, tendo como sub-produto o caroço de algodão, insumo das fábricas de óleo de algodão. Conta ainda com uma moderna unidade de deslintamento de caroço de algodão para semente.

Beneficiamento de Algodão - Capacidade Instalada (Posição em dez/97)
Discriminação
Unidade
Quantidade
Capacidade
t/mês
60.000

As unidades de processamento de minerais não-metálicos no Estado têm a seguinte estrutura produtiva instalada:

Minerais não-Metálicos - Capacidade Instalada
Discriminação
Unidade
Quantidade
Calcário e Brita
t/ano
4.320.000
Cimento
t/ano
830.000
Tijolo Furado
Milheiro/mês
30.000
Telhas
Milheiro/mês
4.000
Lajes
Milheiro/mês
2.000

Finalmente, o quadro seguinte mostra o perfil do setor industrial mato-grossense, por números de indústrias, nos diversos setores.

Nº de Indústrias por Ramo de Atividade (Posição em dez/95)
Ramo de Atividade
Total de Indústrias
Extraçao de Minerais Não-Metálicos
52
Extração de Minerais Metálicos
11
Fábricas de Alimentos e Bebidas
809
Fábricas de Produtos de Fumo
1
Fábricas de Produtos Têxteis
28
Confecções de Vestuário e Acessórios
106
Preparação de couro, peças e calçados
29
Fábricas de produtos de madeira
1.276
Fábrica de celulose e produtos de papéis
9
Edição, impressão e rep. de gravações
192
Produção de Álcool
14
Fábrica de produtos químicos
45
Fabricação de artigos de borracha e plásticos
44
Fabricação de produtos de minerais não-metálicos
176
Metalurgia Básica
9
Fábricas de produtos de metal
252
Fábrica de máquinas e equipamentos
71
Fábricas de máquinas e equipamentos e mat. elétricos
8
Fábricas de equipamento médico-hospitalar
2
Fábricas de equipamentos automotores e carrocerias
64
Fábricas e outros equipamentos de transportes
5
Fábricas de móveis e ind. diversas
287
Recliclagem
1
Energia, gás e água quente
1
Captação, tratamento e distribuição de água
1
Construção Civil
231
Total
3.628

A INFRA-ESTRUTURA ECONÔMICA TRANSPORTES

O Estado de Mato Grosso tem ligações asfálticas com os demais estados do país através da BR-163, proveniente de Mato Grosso do Sul e que corta o Estado no sentido sul-norte, passando por Cuiabá em direção a Santarém(PA) e BR-364, proveniente de Goiás, que cruza o Estado no sentido sudeste-oeste, passando por Cuiabá com destino a Porto Velho-RO. A BR-70 interliga a capital do Estado com a capital do País, Brasília, passando por Barra do Garças, no Vale do Araguaia, de onde sai a BR-158, em direção norte, com destino a Marabá, no sul do Pará. As BRs163 e 364 são interligadas por um trecho da BR-80. Mato Grosso ainda conta com um trecho significativo da rodovia internacional BV-8, que interliga Brasília a Caracas, na Venezuela. Com o término da construção da Ferronorte, estaremos interligados com o sistema ferroviário nacional através da FEPASA e, numa 2ª etapa, com o Triângulo Mineiro, podendo atingir tanto os portos de São Paulo como os do Rio de Janeiro e Espírito Santo. A interligação do Estado com os países do Cone-Sul pode ser feita pela Hidrovia Paraguai-Paraná com 3.442 Km de extensão de Cáceres a Buenos Aires, passando por Corumbá(MS), Assunção-Paraguai, Barranqueras e Rosário-Argentina, Nova Palmira-Uruguai e Campana-Argentina. É um corredor de escoamento de grãos, principalmente de soja, das regiões Oeste e médio Norte do Estado. A Hidrovia Rio das Mortes-Araguaia-Tocantins em implantação, será a ligação de Mato Grosso com a Europa, costa leste dos Estados Unidos e Canadá, saindo de Nova Xavantina até Xambioá(TO), em um processo multimodal, seguindo por rodovia até Imperatriz(MA), onde alcança as ferrovias Norte-Sul e Carajás, chegando ao porto de Itaqui(MA). É o corredor de escoamento da produção da região Leste do Estado. A região Norte do Estado é servida por um outro corredor multimodal de escoamento que é a Hidrovia Teles Pires- Juruena-Tapajós, em implantação, que interliga os municípios de Alta Floresta(MT) até Cachoeira Rasteira(MT) por rodovia e por hidrovia até Santarem(PA) com uma extensão de 1.043 km. Uma outra opção de escoamento da produção agrícola do Estado, especialmente soja, em plena operação é a Hidrovia Madeira-Amazonas que liga Porto Velho(RO) a Itacoatiara(AM) e que serve a região Oeste, através da BR-364. A hidrovia vem sendo explorada pelo Grupo Maggi que tem uma frota de transporte fluvial de 21 balsas, cada uma com capacidade de transportar 2 mil toneladas e ainda 4 empurradores. Dado a sua posição limítrofe com a Bolívia, Mato Grosso, a partir do modal rodoviário, estará ligado à Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia e daí aos portos do norte do Chile e sul do Peru, no Oceano Pacífico, podendo intensificar o intercâmbio comercial, cultural e turísticos com esses países, com a costa oeste dos Estados Unidos e com os países do sudeste asiático.

ENERGIA

O Estado de Mato Grosso possui uma capacidade de suprimento da ordem de 536 MW, dos quais 356 MW são provenientes das usinas de Itumbiara e Cachoeira Dourada em Goiás, através de três linhas de transmissão, sendo duas de 230 Kv e uma de 138 Kv. Praticamente todos os Municípios do Estado dispõem de oferta de energia elétrica, com suprimento sob a responsabilidade da CEMAT - Centrais Elétricas Mato-grossense S/A recentemente privatizada, integrando agora o GRUPO REDE. O nosso potencial hidráulico é da ordem de 17.500 MW o que tem despertado o interesse de investidores privados, que já operam quatro usinas que totalizam 89,7 MW e dezoito projetos estão em tramitação junto a ANEEL e órgãos ambientais, totalizando 681 MW. FURNAS em parceria com a iniciativa privada, retomou recentemente as obras da APM Manso que terá uma capacidade de geração de 210 MW e inauguração prevista da 1a. turbina (52 MW) em 2001. Em Cuiabá encontra-se em fase de construção uma usina termoeletrica, do Grupo Norte-americano ENRON, com o seguinte cronograma: Já está sendo ofertados 150 MW, utilizando como combustível o óleo diesel. No ano 2000, serão ofertados mais 330 MW, que serão gerados a partir do gás natural oriundo de um ramal do Gasoduto Brasil-Bolívia (duto de 32") que sairá da região de San José, na Bolívia e chegará a Cuiabá, passando por Cáceres, em um percurso aproximado de 600 Km em duto de 18". Existem em execução no Estado, através da inciativa privada, aproximadamente 15 projetos de PCH - Pequenas Centrais Hidroelétricas que deverão acrescentar mais 120 MW à oferta energética estadual e que adicionando-se as hidroelétricas de Manso, Guaporé, Itiquira e Ponte de Pedra, que devem ser inauguradas entre 2000 e 2001, teremos no Estado uma oferta de 1.200 MW, para um consumo estimado de 800 MW em 2001. Com o equacionamento energético do Estado, Mato Grosso, de importador de energia, passará a exportador, em um curto espaço de tempo. A partir do ano 2000, com a chegada do Gasoduto a Cuiabá para abastecer a UTE, haverá uma disponibilidade de 500 mil m3/dia de gás natural para atender outros consumos como o industrial, residencial etc. O gás natural tem uma significativa variedade de aplicações como combustível térmico e automotivo e como matéria-prima para as indústrias petroquímicas e de fertilizantes.

 

    Última atualização: 12 de agosto de 1999

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